"Sou uma pessoa alegre, divertida e com um sentido de humor muito apurado. Gosto de brincar a falar a sério e falar a sério a brincar. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Tenho felicidade para puder ser doce, mas também tenho amargura para puder ser fria. Sei retribuir em dobro o que fazem para me agradar. Não sei amar pela metade, gosto de ter
tudo por inteiro."
Oh, Doctor. You keep my mind afloat everyday. I hope everybody else who sees this will travel to Gallifrey, discover its beauty and fill this space with their experience there.
Visit my other friends who had been on the TARDIS, will you?
"I´m a Grenade!"
"Mãe!"

domingo, 1 de maio de 2016 @ 17:39 | leave a comment?


 
"Mãe, a vida tem compromissos urgente e sérios. Obrigada por me teres avisado e me mostrado cada um deles. Obrigada por não teres omitido de mim as durezas do mundo. Obrigada por não me teres protegido. Preferiste as hipérboles do que os eufemismos. Sempre te achei exagerada. Dramática. Eu sei que não foi fácil para ti assistir a cada queda, a cada erro meu. Sei que te quis culpar por não seres como as outras mães que mimavam exageradamente as filhas. Tu foste forte. A vida é um grande levanta-e-cai. Mãe, obrigada por não teres construido um costelo ilusório ao meu redor. Obrigada por me mostrares que o pão custava muito, que precisava dimunuir o tempo no banho para economizar energia. A vida tem um custo alto, mãe. Ainda bem que tu não criaste uma princesa. eu hoje não saberia fritar um ovo. Ainda bem que tu não sustentaste nenhuma vaidade, porque me fizeste ver que eu era maior que isso. Tu criaste-me para o mundo, e este, o mundo real, não poupa as princesas. Obrigada por não me teres criado para esperar o principe do cavalo branco que resolveria todas as minhas aflições. O que a vida quer de nós é peito aberto e coragem para seguir em frente. Mãe, a minha cara está dormente, mas eu não desisto. Eu tropeço tantas vezes e tantas vezes me reequilibro de novo. Mãe, eu mato a abarata, mesmo estando cheia de medo. Eu encaro o dragão, se for preciso, mesmo estando com medo. Do jeito que sei e posso. O que não posso, mãe, é negar o que tu me ensinaste. Obrigada por não teres criado uma princesa."
Maria Gabriela Verediano
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