"Sou uma pessoa alegre, divertida e com um sentido de humor muito apurado. Gosto de brincar a falar a sério e falar a sério a brincar. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Tenho felicidade para puder ser doce, mas também tenho amargura para puder ser fria. Sei retribuir em dobro o que fazem para me agradar. Não sei amar pela metade, gosto de ter
tudo por inteiro."
Oh, Doctor. You keep my mind afloat everyday. I hope everybody else who sees this will travel to Gallifrey, discover its beauty and fill this space with their experience there.
Visit my other friends who had been on the TARDIS, will you?
"I´m a Grenade!"
"Amei-te até onde me foi permitido amar"

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016 @ 22:20 | leave a comment?



"Amei-te até onde me foi permitido amar". Acabei por perceber, depois de muito tempo, que via amor onde, na realidade, não havia nada. Fui, durante todo este tempo, a tua diversão, a ocupação dos tempos livres que saberias que sempre terias no final de mais uma semana de trabalho. Percebi-o tarde demais, quando já não me consegui ver longe de ti, quando já não me conseguia ver sem o amor que tinha por ti. Não me envergonho, na verdade, orgulho-me por ter lutado, por ter tentado, orgulho-me por nunca ter escondido de ti fosse o que fosse mas, principalmente, orgulho-me de nunca te ter enganado, de nunca te ter mentido, de nunca ter deixado de te amar, mesmo quando não o merecias. Não te podes orgulhar do mesmo, na realidade, não te podes orgulhar de nada que tenhas feito em prol de mim porque, mesmo sem tu sequer imaginares, sei das vezes em que me mentiste, descaradamente, das vezes em que poderias ter feito e não fizes-te, das vezes em que me puseste de parte dos teus planos, das vezes que não me deste um abraço no momento certo, em que não me soubeste dizer a palavra certa no instante em que mais precisei. Hoje posso dizer-te que há muito que desisti de te tentar ter por perto, que há muito que desisti de fazer por ti aquilo que tu jamais alguma vez serias capaz de fazer por mim, que cansei de me iludir, de me refugiar num amor que não era mutuo e que nada me acrescentava, apenas me desfazia. Desisti porque, percebi que nunca existi na tua vida. Digo que te amei, sem vergonhas, sem ressentimentos, que chorei e fiquei furiosa outras tantas vezes por te teres esquecido que existia, por me teres dado tantas desculpas e eu, cega, não vira o que estava mesmo em frente a mim. Felizmente, posso dizer que o amor que tinha morreu no momento em que me apercebi que mereço mais do que aquelas simples migalhas que sempre me deste, que mereço mais do que a metade de alguém quando eu, me dou por inteiro mas, principalmente, posso dizer que esse amor morreu no momento em que comecei a amar-me primeiro a mim. Desilusão, ou não, foste uma aprendizagem que não quero voltar a ter, foste o livro que li, e gostei mas que, jamais, algum dia voltarei a ler. Foste a pessoa que amei e por quem fiz tudo. O burro foste tu que nunca soubeste aproveitar o que, na verdade, poderia ter sido a tua grande oportunidade de ser, realmente, feliz. Aos pouco, as coisas vão voltando ao seu lugar, o tempo foi meu amigo, não digo que te esqueci nem que já não me lembro mais de ti mas digo, com toda a certeza que, acabou e que estou orgulhosa de mim mesma por ter conseguido tomar esta decisão.
Recent Posts or Older Posts?