"Sou uma pessoa alegre, divertida e com um sentido de humor muito apurado. Gosto de brincar a falar a sério e falar a sério a brincar. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Tenho felicidade para puder ser doce, mas também tenho amargura para puder ser fria. Sei retribuir em dobro o que fazem para me agradar. Não sei amar pela metade, gosto de ter
tudo por inteiro."
Oh, Doctor. You keep my mind afloat everyday. I hope everybody else who sees this will travel to Gallifrey, discover its beauty and fill this space with their experience there.
Visit my other friends who had been on the TARDIS, will you?
"I´m a Grenade!"
""Gosto de ti, e então?""

quarta-feira, 11 de novembro de 2015 @ 00:08 | leave a comment?


 
Nunca pensei em mim e em ti como um nós até hoje, ou se calhar até àquele dia em que senti que precisavas de um carinho mais forte e ninguém estava ao teu lado para o dar. Um carinho, algo tão pequeno, mas na verdade tão grande, que muitas vezes carece de honestidade. Então, decidi ser honesta contigo e não te largar. Afinal é para isso que os amigos servem (ou deveriam servir). Mas, se queres que seja ainda mais honesta contigo, não te vou aldrabar com discursos hipócritas sobre a ausência de segundas intenções naquele carinho. Mesmo que eu não soubesse ainda, naquele carinho estavam todas as segundas intenções que possas imaginar: confortar-te por uns minutos para depois, talvez, te confortar por uns meses e depois por uns anos e, quem sabe, toda a vida. Arrisquei-me mesmo a ser e fazer alguém feliz. A verdade é que as segundas intenções cresceram tão rápido quanto o desejo, o interesse, a fome de ti e da tua presença. Quando dei por mim era fim de tarde e tínhamos estado o dia todo a fazer as duas coisas mais escandalosas de que alguma vez ouvi falar: rir e conversar. Rimos por tudo e por nada. conversamos sobre tudo e sobre nada. E muitos mais dias vieram e com eles veio o beijo, um toque, um olhar diferente que não saiu mais de mim. Tornaste-te numa tatuagem que não me arrependi de fazer. Ninguém sabe dos nossos momentos perdidos um no outro, vivemos numa bolha só nossa sem muitas palavras profundas ou declarações óbvias de compromisso. Quero tanto dizer-te isto, podia até jurar-te que era capaz de explodir se não o dissesse, mas nós nunca fomos destas coisas. Olha, que se dane! Gosto de ti, e então? Acho que comecei a gostar de ti logo naquela primeira vez em que estivemos juntos e todos os dias gosto mais e mais de ti. Espero que não te assustes, que não fujas, que não decidas que somos apenas temporários, mas se o fizeres é porque também nunca foste o tal e eu nunca fui a tal. Quero poder amar-te (sim, amar-te, e não apenas gostar de ti) sem medos, sem dúvidas, sem segredos. Deixas-me?
Adaptado de "Gosto de ti, e então?" de Raquel Simões
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