Era um sábado de tarde, o tempo no exterior não era o melhor. Chovia intensamente, e como se isso não fosse suficiente havia vento forte com grandes trovões. Chegas-te, beijaste-me a testa e o mundo parou. Vinhas molhado da cabeça aos pés, dei-te uma toalha, enxugas-te o teu cabelo escuro e grande, despiste a tua roupa deixando-a à lareira de forma a que pudesse secar antes da tua partida. Sentaste-te no sofá ao pé de mim, envolves-te os teus braços em volta do meu corpo e assim ficamos o resto da tarde. Eramos apenas nós, revestidos por um amor que ambos partilhávamos, envolvidos numa paixão escaldante que pouca gente era capaz de viver. Perdíamos-nos nos olhos cor de mel um do outro, tocávamos no rosto suave que ambos tínhamos, colocávamos os nosso lábios juntos um do outro, sorriamos e tudo era perfeito. Eras o meu homem, o meu mundo, a minha vida e tudo o resto deixava de ter qualquer sentido quando me perdia nos teus braços. Amava-te e ainda te amo-te com todo o amor que de mim provinha/ provém.
"Revestidos por um amor"