Hoje estive a pensar em ti. E a prova desta verdade está aqui, este texto que para ti escrevo com todo o amor que espero um dia poder dar-te. Amor esse que eu sinto por ti, por tudo aquelo que tu és, por tudo aquilo que significas para mim, por tudo aquilo que por mim fazes. Ainda não sei bem o que escrever neste texto, mas quero que saibas que, independentemente daquilo que aqui escreva, tudo será escrito com sentimento. O que eu sinto por ti irá fluir pelos meus pensamentos e ser passado por palavras para esta velha e amarrotada folha, dando-me assim inspiração para novas cartas que serão redigidas para ti, num futuro próximo. Não ando a dormir bem á bastantes dias, não me perguntes porque pois acho que não sou capaz de te responder a essa pergunta. Sinto-me incapaz de me expressar perante ti, de me abrir, como nunca outrora fiz, contigo. Eu sei, mereces saber, mais do que ninguém, todo este amor que por ti nutro, todo este sentimento que me preenche cada vez que penso ou me falando de ti. Não sou capaz, admito. Sou fraca, mas o medo de te perder é maior do que qualquer outra coisa, o receio que tenho que a tua presença se transforme numa mera recordação atormenta-me. Cada vez que penso em avançar, tudo me faz recuar. Só queria poder tomar conta de ti, pertencer a esse teu modesto mundo, que sei que poucos têm oportunidade de pertencer, fazer-te sorrir por meras coisas, mas especialmente dar-te todo o amor que tenho para te dar e fazer-te feliz como nunca foste. Não sei o que fazer, não quero deixar de te amar, mas também não quero viver a sofrer ou a sustentar um sorriso que cada vez mais se nota ser aquele que esconde uma grande mágoa por detrás.