Não sou a rapariga do corpo perfeito, tenho montes de defeitos, ri-o e choro por tudo e por nada, não gosto de seguir as tendências da moda nem de seguir os exemplos de ninguém. Crio o meu próprio caminho, traço o meu próprio destino com cada acto que no presente faço, construo o futuro com tudo o que me é dado. Já desperdicei vezes sem conta a felicidade, não foi estupidez, foi apenas ingenuidade. Já sofri sem ter que sofrer, já pedi que tudo fosse diferente e que nada daquilo que aconteceu tivesse acontecido. Sou dona das minhas próprias atitudes, assumo os meus erros, não me escondo atrás dós meus fracassos, não me rebaixo por algum erro ou palavra mal dita. Quando amo, amo de verdade e não admito que duvidem disso. Gosto de amar, de estar constantemente com alguém no meu pensamento, querendo passar com ele dia e noite sem nunca me cansar. Amar cada defeito dele, completa-lo e ver nele aquilo que não vejo em mais nenhum. Apaixonar-me por ele todos os dias como se da primeira vez se tratasse. Ajuda-lo, dar-lhe a mão mesmo que ele não me queira envolver nos seus problemas, surpreende-lo todos os dias nem que seja com uma visita ou um mero presente. Não preciso dizer-lhe que lá vou estar quando ele precisar porque ele vai saber que vou ser o chão dele e o “remédio” para tudo. Vou beija-lo quando ele estiver chateado ou aborrecido comigo, vou chateá-lo e no fim fazer-lhe uma caricia, vou deseja-lo para sempre do meu lado, vou lutar por ele todos os dias da minha vida mesmo que isso implique que passe dias sem dormir. Não importa, vou ser cúmplice dele em todos os momentos, vou ser a menina dos olhos deles. Ele ainda não apareceu mas, talvez ele ande por aí.