Fechei os olhos e lá estavas tu. Vesti-as uma roupa simples, eras portador de uma felicidade evidente, os teus olhos brilhavam no escuro e tu fizes-te questão de te aproximar e me saudares com o teu habitual beijo doce e uma caricia no rosto. Trouxeste-me uma rosa vermelha de presente, aquela, que tu sabes, que tanto gosto de receber. Não precisavas de o ter feito, bastava a tua presença e já sorria de feliz. Levaste-me pela mão ao telhado, fizeste questão que deitasse a minha cabeça no teu ombro e eu assim o fiz, mostraste-me as dimensões do universo. Universo esse que comparas-te, de uma forma amorosa, com as dimensões do teu amor por mim. Confesso, desde o inicio que soube que me amavas, senti isso em cada beijo, em cada abraço, em cada toque/ gesto e através de tudo aquilo que me proporcionas-te. Disseste-me, sussurrando, que me amavas de uma maneira tão dócil que não resisti em beijar-te e ali ficamos a noite toda nos braços um do outro. Acordei, percebi que apesar de tudo ter sido um sonho tu estavas comigo e isso deixou-me igualmente feliz. Um amo-te, para ti e para o teu coração.