Acho que finalmente percebi que por mais coisas que eu diga/faça não sabes o quanto eu te amo, percebi que não pareces precisar de mim para ser feliz nem para fazer parte da tua vida. Doí saber que quando damos tudo de nós a alguém e esse alguém simplesmente ignora ou entende e põe de lado. Acho que chegou o momento de eu parar de insistir e desistir, não queria, mas não posso ser só eu a lutar por aquilo que supostamente é para o bem dos dois. Deixas-te bem claro aquilo que à muito procurava saber. Nunca quis que fosse perfeito, nunca te pedi para me dares o que não podias dar, não pedi para ser um conto de fadas pois isso só nos filmes. Eu queria que fosse simples, verdadeiro, mas sentido. Pedi-te o simples e tu nem isso soubeste dar, e agora imagina que te pedia o complexo, como é que seria? Chegou a hora de eu ir, por mais que não queira este é provavelmente o momento exacto. Deixemo-nos de rodeios, o que faço eu na tua vida? O que faço eu aqui? Dou-te todo o meu amor e em troca recebo o que? As promessas foram em vão, todas as palavras ditas no silêncio da noite ficaram longe da realidade, todas as cartas que te escrevi serão queimadas e as suas cinzas deixadas ao vento, todas as lembranças serão apagadas ou pelo menos tentarei fazer isso. Foi uma história curta de um amor sem pés nem cabeça, sem como's nem porquês, mas foi uma bela história de um amor impossível. Aprendi, aprendi o que deveria ter aprendido, e o que não devia, senti o que devia e não devia ter sentido, dei amor em demasia a quem nem sequer merecia, chorei mais do que aquilo que devia, mas também fui feliz e como tudo na vida tem um início também tem um fim e o nosso chegou. Eu ficarei por aqui, procurando e lutando para encontrar a minha felicidade, para me encontrar a mim, vou continuar a percorrer todos estes caminhos e mesmo sabendo que vou cair e não vou ter quem me levante eu levantar-me-ei sozinha. Até sempre, meu grande amor.
Não propriemente realidade!