"Sou uma pessoa alegre, divertida e com um sentido de humor muito apurado. Gosto de brincar a falar a sério e falar a sério a brincar. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Tenho felicidade para puder ser doce, mas também tenho amargura para puder ser fria. Sei retribuir em dobro o que fazem para me agradar. Não sei amar pela metade, gosto de ter
tudo por inteiro."
Oh, Doctor. You keep my mind afloat everyday. I hope everybody else who sees this will travel to Gallifrey, discover its beauty and fill this space with their experience there.
Visit my other friends who had been on the TARDIS, will you?
"I´m a Grenade!"
"Até quando..."

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012 @ 22:00 | leave a comment?


Muitas coisas que um dia foram vividas ainda moram aqui, dentro de mim, dentro do meu coração. Do mesmo modo que teve um início inesperado teve um final que por mim foi muito temido. Eu tinha receio que as coisas acabassem assim, do nada, e depois de um tempo eu não tivesse uma história extensa e bonita para me poder relembrar. Eu tento reparar isso, tento manter as coisas firmes, mas a minha vontade de continuar e construir esta história, com minúcias que me tragam alegria ao lembrar não é o suficiente. Achei que após o nosso fim pudesse existir algo entre nós, uma amizade quem sabe, mas enganei-me, o teu orgulho é maior do que qualquer outra coisa. Eu continuo aqui, eu sou a mesma de sempre, eu ainda me lembro de ti. Sempre que eu me lembro a tristeza vem de brinde, porque eu queria que fosse diferente, queria poder conversar contigo todos os dias, saber da tua vida, sem esse clima de “Tu fazes-me sofrer” que ainda existe entre nós. Eu ainda estou á espera de um sinal positivo da tua parte. E até quando é continuarei aqui, congelada no tempo? Sentindo pena de mim mesma, pena daquilo que sou e daquilo que não consigo ser. Eu sei, eu sei que tenho que reagir e colocar um ponto final em todos os meus pavores e no lugar deles colocar as minhas aspirações, mas mais fácil do que fazer é falar. Todos os dias é a mesma coisa, acordo, olho-me ao espelho e pergunto-me: Quem sou eu? Porque é que este vazio toma conta de mim? Será que é mesmo um vazio ou eu é que estou coberta de tristeza? Não posso ser clara quanto á minha resposta, apenas posso dizer que dói, que doí muito. Sei que estou viva mas sinto-me como se estivesse morta todos os dias. É a saudade, a saudade de ti, de nós, das caricias, das discussões, das frases sem pés nem cabeças, dos sorrisos, das maluqueiras... É a falta de um grande alguém que algures no meio do mundo eu tive nos meus braços, mas que neste momento está longe do meu toque, do meu olhar. Mas até quando, até quando é que será assim? Até quando é que continuarás presente em mim? Até quando é que vou chorar por ti, até quando?
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