A minha alma está vazia, os meus lábios sentem sede dos teus beijos, os meus olhos choram por não te verem e as minhas mãos imploram pelas tuas. A minha vida têm sido apenas isto nos últimos tempos, uns sorrisos aqui, uns sorrisos ali, mas a saudade e o desejo nunca me largam, fazem-me uma perseguição quase mortifera. Será o desejo um pecado e a saudade um erro? A confusão está instalada, é o caus total cada vez que me questiono sobre o passado. Será que vale mesmo a pena faze-lo? Já te redigi palavras sem conta, ja derramei as mais tristes e crueis lágrimas e ja pornunciei o teu nome mais vezes do que merecias e de que me valeu? Nada que eu poça fazer/dizer vai trazer esse teu amor de borboleta de volta, sim um amor de borboleta, de uma pessoa tonta, despassarada, tímida e tudo resto. Era um amor bonito, digno da palavra "amar", verdadeiro, único e onesto. Esse amor era a minha fonte de vida e vuou com o vento numa circunstância que nem eu própria percebi o contexto. As minhas feridas estão a cicatrizar com o tempo, já não são aquelas que doiem só de olhar, já não têm a profundidade que tinham nem causam a dor que outrora causavam. Um dia sei que cheguerei ás respostas de todas estas questões que me atormentam a cabeça e sei que conseguirei terminar este capítulo duro e sombrio da minha vida. Espero que a nostalgia que paira nos meus dias nunca invada os teus, que a saudade que eu sinto nunca sintas e que a dor que o meu coração sente, o teu nunca sinta, pois nesse dia realmente saberás que o meu amor por ti nunca foi uma bricadeira, mas sim a razão de muita coisa.